sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Bom ano!


Então gente!
Mas um ano começa e a moral das pessoas não supera as menores expectativas.
As pessoas nem sabem e nem querem saber o que é isso.
Na verdade elas só se preocupam com a Mega Sena.
Ficar rico é muito melhor que se elevar moral e intelectualmente.
Mas o que mais me preocupa é que no meio disso tudo estão os animais.
Pois é! Têm gente que tem Pet Shop e abandona os gatinhos que não foram adotados.
É isso aí!
O negócio não é fazer o que gosta e consequentemente ganhar dinheiro e sim fazer negócio com qualquer coisa que dê dinheiro!!!
Não é uma piada, é uma coisa que me magoa muito!
Eu até queria fazer um banho e tosa aqui em casa pra aquele pet shop ficar só com as vendas de produtos e me passar todos os clientes que são maltratados e dopados (não por um veterinário) durante o banho!
Mas é por isso que eu, mesmo com 23 anos, comecei o curso de Medicina Veterinária em 2010/2. Vou poder fazer o que mais gosto o dia todo! Vou poder ajudar sem ter que pagar alguém!
Imagina só? O que poderia ser melhor? Só se eu pudesse abrir uma fundação hospital/abrigo para os animais com o dinheiro da Mega Sena !! rsrsrsrs
Mas é sério! Gente, dinheiro e prazer são necessários, úteis, mas não são sinônimos de felicidade e progresso. Mas eu falo de progresso moral, daquele que faz a gente ser menos egoísta e perder (ganhar) tempo com coisas úteis, como ajudar quem precisa.
Fazer o bem, dar e não esperar receber, fazer daquilo que se faria de graça SUA PROFISSÃo !!
Ótimo 2011.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Declaração Universal do Direito dos Animais


Gente, neste post eu vou divulgar os direitos dos animais e o termo de adoção(a esquerda), que todos que forem doar um animal devem ter em mãos para o adotante preencher e lhe entregar de volta.
No site da Animaisos, entre em adoção, clique em adote um amigo,termo de adoção para download, e pronto!
Ahhh sim! E também tem uma foto do meu filhinho, o Toddy!!!
Abraços!

Declaração Universal dos Direitos dos Animais

01 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida.
02 - Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
03 - Nenhum animal deve ser maltratado.
04 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.
05 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca ser abandonado.
06 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
07 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
08 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimes contra o animais.
09 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei.
10 - O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.

Preâmbulo:
Considerando que todo o animal possui direitos;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo desses direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;
Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;
Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;
Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;
Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Ministério do Meio Ambiente do Brasil apoia a Declaração Universal de Bem-Estar Animal


A campanha internacional pelo reconhecimento mundial do bem-estar animal junto à ONU ganhou um forte aliado hoje: o Ministério do Meio Ambiente (MMA), quando o ministro Carlos Minc assinou seu apoio por uma Declaração Universal de Bem-Estar Animal - DUBEA.

O ministro Carlos Minc abriu a cerimônia de assinatura lembrando seu longo envolvimento com a causa da proteção animal e com a WSPA “desde as manifestações contra a farra do boi nas ruas do Rio, há muitos anos” até o seu apoio pela criação de uma Declaração Universal de Bem-Estar Animal, como propõe a WSPA - Sociedade Mundial de Proteção Animal. Minc disse que não podia se furtar a assinar o documento, seja como cidadão seja como ministro hoje responsável pelo imenso patrimônio da fauna silvestre brasileira que já tem centenas de espécies ameaçadas de extinção. Ele prometeu também ao diretor da WSPA Brasil, Antonio Augusto Silva, apresentar o documento ao presidente Lula e convencê-lo das vantagens do nosso País também se tornar um signatário.

- A assinatura do presidente seria uma sinalização forte de que o país está preocupado com o bem-estar dos animais e pode ter repercussões positivas até para o comércio internacional, ponderou Minc.
– Com esse gesto, o Ministério do Meio Ambiente dá um sinal claro de que está preocupado com a proteção animal em escala global. É mais uma prova de que não é possível pensar na questão ambiental sem levar em conta o bem-estar dos animais – avalia Antonio Augusto, diretor da WSPA no Brasil.

O ministro Minc é mais um dos signatários que apoiam a Declaração, dentre outros governantes e membros de governo, como o Presidente da Costa Rica e Prêmio Nobel da Paz, Oscar Arias, o Ministro do Meio Ambiente e das Florestas da Índia, dentre outros.

Brasil: o segundo maior apoiador

O apoio do MMA está em sintonia com a opinião dos brasileiros, uma vez que o Brasil é o segundo país com maior número de participantes do abaixo-assinado pela Declaração: mais de 232 mil, perdendo apenas para os Estados Unidos, que têm mais de 327 mil.

Por parte do público, em breve o abaixo-assinado irá alcançar o impressionante número de 2 milhões de participantes no mundo todo. Trata-se de um forte indício de que o bem-estar animal é uma preocupação mundial e, como tal, precisa ser considerado pelos governos das nações.

Resta agora ampliar cada vez mais o apoio político internacional de forma a fortalecer a criação de um texto pela proteção animal para votação no Plenário da ONU, que seja consenso entre os países membros das Nações Unidas.

Ministérios que estão apoiando a Declaração:


Austrália: Ministério da Agricultura
Barein: Ministério da Agricultura
Bolívia: Vice-Ministro de Biodiversidade, Florestas e Meio Ambiente
Brasil: Ministério do Meio Ambiente
Chile: Ministério do Meio Ambiente
Colômbia: Ministério do Meio Ambiente / Ministério da Agricultura / Ministério das Relações Exteriores / Senado
Costa Rica: Ministério do Meio Ambiente / Ministério da Agricultura / Ministério da Educação
Croácia: Ministério da Agricultura
Malásia: Ministério da Agricultura
Noruega: Ministério da Agricultura
Filipinas: Ministério da Agricultura
Sérvia: Ministério da Agricultura
Tanzânia: Ministério de Desenvolvimento Pecuário
Tailândia: Departamento de Desenvolvimento Pecuário, Agricultura e Cooperativas
Tajidquistão: Ministério do Meio Ambiente

Países que já deram total apoio à Declaração:

Todos os 27 países-membros da União Europeia, Suiça, Camboja, Fiji, Nova Zelândia, Palau e Seychelles.

Assine a Declaração Universal de Bem-Estar Animal - DUBEA
A WSPA - Sociedade Mundial de Proteção Animal lançou, em junho de 2006, um importante documento para estabelecer critérios uniformes para a proteção dos animais em todo o mundo: a Declaração Universal de Bem-Estar Animal – DUBEA. Um acordo que estabelece diretrizes básicas de bem-estar, reconhecendo os animais como seres sencientes (que têm sentimentos) e sua proteção como importante meta para o pleno desenvolvimento social das nações.

Clique no link ao lado e assine a Declaração: www.dubeabrasil.org

Fonte : WSPA

domingo, 7 de março de 2010

Mitos das experiências com animais


RESUMO DE TRABALHO APRESENTADO NO SIMPÓSIO DE GENEBRA, REALIZADO PELA LIGA INTERNACIONAL DOS MÉDICOS PELA ABOLIÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS EM ANIMAIS

1º Mito – O conhecimento médico está baseado em experiências com animais.

Sempre nos fazem crer que a verdadeira arte médica só começou há cerca de 100 anos, com a quimioterapia. Isso é falso: em todas as épocas houveram médicos excelentes que realmente conseguiam ajudar; em todas as épocas houveram academias famosas realmente ensinando a arte da cura.
As bases do conhecimento médico clássico não eram pesquisas em animais, embora estas já existissem em pequenas proporções, há milênios. Essencial era a observação de homens e animais doentes e sadios. Também a maior parte do nosso conhecimento médico moderno não se baseia em experiências com animais ou, então, foi apenas confirmado posteriormente por essas experiências. Muitas substâncias eficazes à base vegetal e também medicamentos como o ácido acetilsalisílico (contra febre) ou fenobarbital (para epilepsia) foram descobertos sem experiências em animais. A maioria das técnicas cirúrgicas habituais não foram desenvolvidas em animais.

2º Mito: Foram as experiências em animais que possibilitaram o combate às doenças e, desta forma, permitiram aumentar a vida média.

Esse mito padrão daqueles que apóiam as experiências com animais é falso! O aumento da expectativa de vida deve-se, principalmente, ao declínio das doenças infecciosas e à consequente diminuição da mortalidade infantil. As causas desse declínio foram melhores condições de saneamento, uma tomada de consciência em questões de higiene e uma melhor alimentação – não foi à introdução constante de novos medicamentos e vacinas. Da mesma maneira, os elevados coeficientes de mortalidade infantil no Terceiro Mundo podem ser atribuídos a problemas sociais, à pobreza, à desnutrição, etc… – não à falta de medicamentos ou vacinas.

3º Mito: A pesquisa médica só é possível com experiências em animais.

Há algumas décadas, o conceito de métodos alternativos não existia. Ainda recentemente nos explicavam que o teste DL-50% (para determinar a dose letal) e outras atrocidades eram indispensáveis. Os cientistas declaravam unânimes que só o animal ileso poderia demonstrar o efeito dos medicamentos. Atualmente as declarações são mais cuidadosas. A indústria está explicando, constantemente, quantos animais já substituíram, quanto já diminuiu o consumo de animais e como é perfeitamente possível renunciar ao DL-50%. Em muitas áreas estão utilizando métodos alternativos, processos in-vitro com culturas celulares, microrganismo, etc, cujos resultados superam de longe as provas fornecidas pelas experiências em animais.
Esse desenvolvimento mostra como – através da pressão da opinião pública – é possível conseguir que não se façam experiências com animais.
Percebemos também, que muito daquilo que era considerado parte incontestável da medicina moderna, pode ser, tranquilamente, substituído em poucos anos.

4º Mito: Experiências em animais são necessárias porque as doenças mais importantes ainda não têm cura.


Apesar das excessivas experiências em animais, as doenças mais importantes não foram modificadas, não se tornaram mais curáveis. Esse fato mostra exatamente o pouco que as experiências em animais podem contribuir para a erradicação das doenças humanas. A conseqüência lógica não pode ser a ampliação da pesquisa em animais e sim, esforços redobrados visando o controle, a profilaxia e a pesquisa das causas das doenças. Não há mais dúvidas de que nós mesmos causamos a maioria das doenças através de alimentação errada, dependência de substâncias tóxicas, stress, etc.
Estudos amplos com vegetarianos comprovaram há tempo que uma alimentação mais saudável reduz o risco de câncer, diminui a probabilidade de doenças cardiovasculares e aumenta a expectativa de vida.

5º Mito: Experiências em animais são necessárias para afastar a ameaça de novas doenças.
Uma típica nova doença ameaçadora é a AIDS. A pesquisa da AIDS é um ótimo exemplo de pesquisa moderna que pode acumular consideráveis conhecimentos em pouco tempo e sem usar experiências em animais. Os progressos na pesquisa da AIDS não se baseiam em experiências em animais, mas na epidemiologia, na observação clínica dos doentes e nos estudos in-vitro com culturas celulares.

6º Mito: Os riscos de novos medicamentos e vacinas só podem ser determinados por meio de experiências em animais.

Medicamentos importantes foram descobertos antes da era das experiências em animais, que ainda hoje estão em uso. Fica cada vez mais claro que a transferência de resultados toxicológicos do animal para o homem não tem sentido. Existem cada vez mais métodos expressivos que dispensam as experiências em animais. Testes toxicológicos como o DL-50% ou o estudo de irritação dos olhos do coelho (Teste Draize) são – também segundo diversos cientistas – rituais de extrema crueldade que nada têm a ver com ciência. Ainda mais difíceis de serem transferidos para o homem são os resultados de pesquisas nas quais fazem penetrar em diversos animais, por ingestão ou injeção, grande quantidade de substâncias experimentais durante um tempo prolongado. Não convém esquecer que o risco final é sempre do homem; mas, na medida em que experiências em animais aparentam segurança, o homem é levado ao uso descuidado de novas substâncias. Isso aumenta o risco ainda mais.
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7º Mito: Experiências em animais não prejudicam a humanidade.

Experiências em animais atribuem segurança aparente a medicamentos e a novas substâncias, embora de forma alguma seja possível avaliar essa segurança. A tragédia com a Taliodomida é conhecida. Aproximadamente um terço de todos os doentes com problemas renais que fazem diálise (ou esperam pela doação de um rim) destruíram sua função renal tomando analgésicos considerados seguros após experiências em animais. Todos os medicamentos retirados do mercado por exigência dos órgãos de saúde foram testados em experiências com animais. Um outro exemplo: o perigoso “buraco de ozônio” sobre a Antártida é causado pelos CFC (clorofluorcarbonetos), que foram considerados seguros após experiências químicas e, também, com animais. A noção errônea de segurança levou a produção e à disseminação desenfreada dessas substâncias, que agora ameaçam a biosfera do nosso planeta.
Experiências em animais, na realidade, tornam as atuais doenças da civilização ainda mais estáveis. A esperança por um medicamento descoberto por meio das pesquisas com animais destrói a motivação para tomar uma iniciativa própria e para mudar significativamente o estilo de vida. Enquanto nos agarramos à esperança de um novo remédio contra o câncer, as doenças cardiovasculares, etc, nós mesmos – e todo o sistema de saúde – não estamos suficientemente motivados para abolir as causas dessas enfermidades, ou seja o fumo, as bebidas alcoólicas, a alimentação errada, o stress, etc.
Experiências em animais destroem a consciência em relação às espécies, à interdependência e aos ciclos na natureza. Quem é capaz de julgar as conseqüências que os animais manipulados pela biotecnologia trarão para a natureza? Quem é capaz de avaliar a conseqüência de uma fuga de ratos patenteados com câncer, ratos com AIDS, etc?
Durante milhões de anos de evolução, a natureza deu prioridade à saúde e à capacidade de adaptação dos animais. Nós, homens, produzimos animais com doenças congênitas, aperfeiçoados para fins científicos e comerciais.
Ao sistema de pesquisa científica baseado em experiências com animais cabe grande parte da responsabilidade pela crise profunda em que se encontra, sob todos os pontos de vista, a medicina moderna. A medicina atual é cara demais; em muitas áreas é francamente perigosa e – para as doenças realmente importantes da época – é ineficaz. Esses três aspectos estão intimamente relacionados e têm como ponto de partida a visão do homem (uma espécie de biomáquina) desenvolvida a partir de experiências em animais.
Um dos piores danos causados pelas experiências em animais consiste no embrutecimento da cultura médica. Sem levar em conta que a experiência com o homem, o princípio das experiências com animais está afastando a medicina cada vez mais da arte de cura e empurrando-a para uma medicina que conserta e coloca peças. Não precisamos retratar as doenças como algo positivo, mas enquanto encaramos a doença apenas como defeito a ser tecnicamente consertado, perdemos a possibilidade de questionar o sofrimento humano.
Perdemos toda possibilidade de aceitar a doença como algo que tem um sentido, algo pelo qual precisamos passar.

8º Mito: O animal não sofre durante a experiência.

O sofrimento do animal usado nos experimentos já começou bem antes da experiência, quando é confinado, criado e transportado em condições totalmente estranhas à espécie. Não existem experiências toxicológicas inofensivas para o animal! Gostaria de saber como experiências toxicológicas – durante as quais os animais são envenenados de forma mais ou menos rápida – podem decorrer sem tortura e dor. Não existe experiência nas áreas de toxicologia, cirurgia, radioterapia, etc, sem sofrimento terrível para o animal atingido! Ainda hoje a experiência representa para o animal um sofrimento terrível, que normalmente só termina com a morte.

9º Mito: Somente os especialistas sabem avaliar a necessidade, a validade e a importância das experiências em animais.

O mito de que leigos, por falta de conhecimento especializado, não podem opinar sobre experiências em animais proporcionou, durante dezenas de anos, um campo livre para os vivisseccionistas. Eles têm enorme interesse em trabalhar sem serem observados e incomodados por um público crítico. As experiências em animais, assim como a criação de animais confinados ou a criação de animais para comércio de peles são praticadas com um número infinito de torturas porque os políticos, os legisladores, os teólogos, os filósofos e, principalmente, o homem comum não têm noção do que acontece ou então, têm uma idéia totalmente errada do sofrimento e da miséria desses animais.
Nos últimos anos, porém, os muros do silêncio vêm sendo progressivamente derrubados pela imprensa, pelo rádio e pela televisão. Além disso, os últimos anos trouxeram mudanças importantes: os leigos são apoiados por especialistas e por associações médicas e leigas, nacionais e internacionais, que rejeitam as experiências em animais.
Deixar que os próprios pesquisadores julguem a necessidade e a importância das experiências em animais é semelhante a um parecer sobre alimentação vegetariana feito por uma associação de açougueiros ou a um relatório sobre o significado da energia nuclear elaborado pelos fornecedores de usinas nucleares. Não serão justamente aqueles que estão engajados no sistema de experiências em animais que irão questionar a vivissecção!
De forma alguma é necessário ser um especialista para derrubar este nono mito: apesar de milhões de animais torturados e mortos, a vivissecção não conseguiu obter um resultado frente às epidemias do nosso tempo.

10º Mito: Não é possível abolir as experiências com animais.

Esse mito, sempre apresentado pelos defensores da vivissecção, é um dos pilares que sustentam o sistema das experiências em animais. A afirmação de que as experiências em animais possam, quando muito ser reduzidas a um “mínimo indispensável”, mas jamais completamente abolidas, nos paralisa. Leva a discussões intermináveis, despidas de sentido, sobre a extensão e o tipo de experiências que podem ser substituídas ou descartadas. Esse é um dos motivos pelos quais o movimento dos opositores está tão dividido. Na questão da abolição das experiências, deveríamos verificar como outros erros históricos foram vencidos.
Hoje está claro que a caça às bruxas, a exploração sem clemência dos escravos, a separação desumana de raças constituem crimes que não podem ser eliminados pela redução do número de vítimas ou por etapas. Só podem ser eliminados por mudanças fundamentais, associadas a uma tomada de consciência. Assim, também a vivissecção precisa ser eliminada em sua totalidade, como um caminho prejudicial inaceitável.
As chances de alcançarmos esse objetivo (a abolição das experiências em animais) são hoje maiores do que nunca. O movimento contra vivissecção é visto cada vez mais como parte do movimento ecológico, que se preocupa com os danos gigantescos que o homem comete em sua prepotência. Adversários das experiências em animais estão se aliando a grupos que enfrentam a engenharia genética, criação de animais confinados, a criação de animais para comerciar pele, a morte das florestas ou os perigos da energia nuclear. Todos eles procuram impedir a exploração desenfreada da natureza e concebem o nosso ecossistema como algo muito delicado, uma rede interligada de múltiplas formas.
É muito importante que a motivação para combater as experiências em animais se transforme cada vez mais. Enquanto, antigamente, o animal e o horrendo tratamento estavam no centro da discussão, hoje aumenta a consciência de que o próprio homem é o maior prejudicado com a exploração egoísta do animal. O confinamento dos animais de corte significa, em primeiro lugar, uma terrível tortura para eles, mas logo levou a um aumento considerável das doenças provocadas pela alimentação. As possibilidades da engenharia genética mostram, em primeiro lugar, um inacreditável sangue-frio em relação aos animais manipulados, mas em seguida tornou-se uma ameaça complexa ao equilíbrio ecológico e, através disso, à própria existência do homem.
Assim, hoje entendemos cada vez melhor que a experiência em animais, além de representar um enorme sofrimento para a vítima, contribui – devido a todas as consequências -para a autodestruição do homem.
Se o homem não consegue adquirir um novo nível de consciência da interdependência e das interligações dentro da natureza para desistir voluntariamente de surpresas desagradáveis como a vivissecção, a engenharia genética, a energia atômica…a natureza vai se encarregar de eliminar o homem definitiva e irreversivelmente junto com suas experiências em animais ! Ainda existe escolha. Ainda existe a possibilidade de pôr um fim à exploração desenfreada do planeta com todos os seus seres , de abolir a vivissecção em seu próprio interesse!

Conclusão:

A experiência em animais não representa apenas um método cruel, e por isso mesmo antiético, mas é também destituído de validade científica. No interesse do homem e do animal, precisa ser abolida o mais rápido possível e substituída por métodos racionais e humanos!

Fonte:ANDA

Homem virtual substituirá testes em animais


O Homem Fisiológico Virtual poderá representar o fim dos testes de drogas e medicamentos em animais e até mesmo os testes clínicos em voluntários humanos.[Imagem: AC/IS/M.Abildgaard
O Homem Fisiológico Virtual poderá representar o fim dos testes de drogas e medicamentos em animais e até mesmo os testes clínicos em voluntários humanos.
Esta é a proposta audaciosa de um projeto que reúne 13 universidades europeias e que pretende criar um ser humano virtual tão completo que não apenas o desenvolvimento de medicamentos, mas o próprio ensino da Medicina passará por uma revolução.
Na semana passada, os pesquisadores envolvidos reuniram-se na Universidade de Nottingham, que está coordenando o projeto VPH (Virtual Physiological Human). A reunião de trabalho, que incluiu principalmente médicos e matemáticos, teve como objetivo estabelecer os modelos matemáticos necessários para sugerir soluções para problemas médicos atualmente sem solução.
Esses modelos matemáticos são o primeiro passo para que as diversas partes do corpo humano e as diversas situações pelas quais ele passa possam ser simuladas em computador.

Medicina regenerativa

Nesta primeira etapa os cientistas começaram a modelar vários problemas relacionados à medicina regenerativa, com foco em alguns grupos de células de interesse mais imediato, incluindo as células da pele, bexiga, pulmões, garganta, coração e mamas.
O esforço prosseguirá por aproximações sucessivas, até a construção de um ser humano virtual que leve em conta todo o conhecimento médico – com todas as possibilidades de atualização conforme esse conhecimento avança.
Quando pronto, o Homem Fisiológico Virtual permitirá que os cientistas, médicos e pesquisadores da indústria estudem o corpo humano como um único sistema complexo que leve em conta cada um dos seus detalhes e os interrelacionamentos de cada um dos seus órgãos. Com isto será possível testar medicamentos, avaliar novas técnicas cirúrgicas e desenvolver novos métodos de tratamento.

Objetivos de médio prazo

O projeto tem um orçamento de 72 milhões de Euros, financiados pela União Europeia. Os pesquisadores esperam que os resultados sejam capazes de nada menos do que revolucionar a medicina neste século.
Para isso, eles pretendem incluir a grande massa de dados que está sendo gerada a partir dos estudos genômicos, que avançaram muito depois do sequenciamento do genoma humano. Os avanços na computação e no processamento de dados têm o potencial para criar tratamentos clínicos específicos para cada paciente com base na simulação do perfil genético de cada pessoa.
E isto, afirmam os pesquisadores, não é apenas um objetivo de longo prazo. Eles esperam avanços substanciais neste campo nos próximos 10 anos, incluindo novos tratamentos personalizados para o câncer e para a AIDS.
Fonte: ANDA

Sistema inovador para testes de toxicidade promete combater experimentação animal nos EUA

O químico David Cliffel, da Universidade de Vanderbilt, EUA, recebeu uma doação da Alternatives Research & Development Foundation (Fundação para o Desenvolvimento de Alternativas em Pesquisas em tradução livre) para avaliar o potencial de seu sistema de monitoramento de células avançado que pretende reduzir o uso de animais nos testes de toxicidade.
O sistema criado por Cliffel, que ele chamou de “multianalyte microphysiometer” (micro medidor físico multi analítico em tradução aproximada), representa uma nova solução para os testes tóxicos apresentada em 2007 pelo National Research Council, que propõe métodos que avaliam o efeito das químicas em células humanas e culturas de células ao invés de aplicar testes incertos em animais.
“O fato de nós não podermos prever o que irá acontecer quando injetamos uma substância química em um animal é reflexo do quanto cru e limitado ainda é nosso conhecimento científico básico sobre processos biológicos,” disse Cliffel, que leciona química.
As análises de células feitas hoje em dia costumam testar a toxicidade de forma uni-dimensional: Eles testam para um tipo específico de atividade biológica. Como resultado, eles não conseguem prever efeitos colaterais que as químicas podem causar. O método de Cliffel, ao contrário, pretende usar células humanas como “sensores de toxicidade” que não apenas determinam os danos químicos como também identificam a forma com que ocorrem.
A invenção de Cliffel possui uma quantidade de recipients que contém em média 100.000 células cada em condições que as deixam vivas por muitos dias. Essas células são equipadas com uma bateria de sensores que monitoram seu metabolismo constantemente. Colocando células nervosas em um tubo, células do coração em outro e assim por diante será possível criar um relatório de toxicidade que abrange todo o corpo humano.
Com os U$33,000 recebidos da fundação, Cliffel e seus colegas vão usar o sistema para analisar um remédio contra o câncer que passou pelos métodos celulares convencionais, mas intoxicou alguns chimpanzés. Eles deixarão algumas células imunológicas humanas em contato com a droga e observarão as reações.
“Este sistema tem o potencial de revelar múltiplas reações adversas sobre as drogas de forma muito mais precisa que outros métodos,” disse o químico, entusiasmado.
Fonte: ANDA

Tecnologia permitirá o fim dos testes em animais na indústria de cosméticos e medicamentos

Uma tecnologia que permite aos fabricantes de cosméticos testarem as reações alérgicas dos seus produtos, sem o uso de animais, está em desenvolvimento e pode estar ser usada no próximo ano.
A tecnologia desenvolvida pela Hurel Corp, com financiamento da fabricante de cosméticos L’Oreal, se destina a substituir os testes realizados em ratos e porquinhos-da-índia, para verificar as reações da pele em contato com medicamentos e cosméticos. O dispositivo utiliza o laboratório de produção de células da pele humana para simular a resposta do organismo a produtos químicos. Experimentos preliminares foram bem-sucedidos, mas rigorosos testes ainda são necessários para determinar a precisão da tecnologia.
O método padrão para testar reações alérgicas envolve a aplicação de produtos químicos nas orelhas dos ratos, que são posteriormente mortos e dissecados para estudo.
North Brunswick, da Hurel Corp, disse nesta quinta-feira (13) que espera eliminar a necessidade dos testes em animais, em um anúncio com a gigante dos cosméticos L’Oreal, que forneceu o financiamento para o desenvolvimento da nova tecnologia.
O produto da Hurel consiste em um chip de vidro com células da pele humana e produtos químicos que simulam o sistema imunológico do corpo. Quando uma substância estranha é colocada no chip, as células e substâncias químicas interagem para imitar a resposta alérgica natural do corpo humano.
Embora o produto ainda esteja em desenvolvimento, os funcionários da Hurel dizem que um protótipo deve estar disponível no segundo semestre do próximo ano. Além dos cosméticos, a tecnologia poderia ser usada para testar produtos de limpeza e pesticidas.
O chefe executivo da Hurel, Robert Freedman, disse que é muito cedo para estimar o preço ou a quantidade do chip que será vendida, mas ele espera cerca de 2 bilhões de dólares ao ano para o mercado de testes sem o uso de animais.
Assim como outras empresas na indústria de cosméticos, a L’Oreal está preocupada com o desenvolvimento de alternativas de testes para cumprir com as leis da União Europeia, que regulam o fim dos testes em animais em 2013.
A L’Oreal tem diminuído o uso de testes em animais ao longo dos anos, mas ainda depende da técnica para testar certas substâncias químicas.
“Eu dou crédito à L’Oreal por estar disposta a explorar este tipo de oportunidades”, disse o Dr. Charles Sandusky, do Comitê de Médicos pela Medicina Responsável. “Esta é a primeira vez que vejo o sistema imunológico ser imitado sem o uso de um componente animal.”
Uma porta-voz da L’Oreal disse que a empresa tem feito grandes investimentos em procedimentos que não utilizem animais há mais de 25 anos, mas se recusou a especificar o quanto foi gasto no desenvolvimento do chip da Hurel Corp.
A Hurel Corp. é livre para licenciar a tecnologia para outras empresas, uma vez que tenha sido provada a eficácia da tecnologia.
Sandusky, um toxicologista da Agência de Proteção Ambiental, estima que a tecnologia da Hurel Corp, se aplicada com sucesso, pode eliminar o uso de dezenas de milhares de animais em testes por ano.
Por essa razão, o grupo pelos direitos animais PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) pretende conceder à empresa um prêmio pelo desenvolvimento da tecnologia. O grupo está acompanhando as pesquisas da empresa.
A Hurel Corp. foi fundada em 2005 e tem um outro produto em desenvolvimento: um ensaio de toxicidade hepática. As indústrias farmacêuticas testam em animais os efeitos dos seus medicamentos no fígado antes de serem submetidos para aprovação dos órgãos reguladores. Esse produto desenvolvido pela Hurel Corp. também colocaria um fim a esse teste feito em animais.
Além de eliminar o sofrimento dos animais, o chefe executivo da Hurel, Robert Freedman, estima que a nova tecnologia reduza cerca de 100 milhões de dólares para cada 1 bilhão de dólares usados no desenvolvimento de um novo medicamento.
Fonte : Site ANDA
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Então...na verdade não dá para definir ninguém, já que estamos mudando a cada dia. Mas eu tenho algumas características que por enquanto são imutáveis, tais como o meu amor incondicional pelos animais, meu respeito pela natureza, minha admiração por Jesus e pelo apóstolo Paulo de Tarso, minha paixão pelo conhecimento, minha infinita vontade de melhorar como espírito, e meu amor pela minha família.

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