Sempre que vejo fotos, vídeos ou reportagens de matanças de animais me sinto extremamente culpada.

Eu sei que, por exemplo, não consumo casacos de peles, portanto não sou responsável, diretamente pela morte de tantas e tantas foquinhas inocentes. Mas eu me sinto culpada porque eu não faço nada para mudar, ao menos um pouco, esta situação. Tenho certeza que qualquer um pode fazer qualquer coisa que seja para diminuir estes assassinatos.

Não sei o que é pior, matar pessoalmente as pobres foquinhas ou patrocinar estes assassinatos!

Um dia destes estava assistino Pânico na TV e vi uma destas atrizes fúteis com um casaco ou echarpe de pele, ai o entrevistador disse que se a Luísa Mel visse isso ela não ia gostar. Ai a atriz fez um infeliz comentário: ” Mas não tem problema não, é pele de coelho!” Como se o coelho fosse menos digno ou sofresse menos para que ela se sentisse mais chique que as outras mulheres.

Uma coisa que definitivamente é responsável por isso é essa sociedade vaidosa, narcisista, que impõe a beleza a todo custo. Além de milhões de animais serem mortos para que nós sejamos alimentados, eles também morrem para divertir homens “brutamontes” em “caça esportiva” e para vestirem as dondocas caprichosas demais para perceberem que patrocinam toda a matança.

Particularmente, sofro demais vendo imagens como esta acima. Temos que nos movimentar, fazer o que estiver ao nosso alcance! Ao menos lembrar que estes aniamis sofrem e têm espírito. E que além disso é nosso dever proteje-los!

Outro ponto importante é sobre o consumo de carne. Eu não sei quanto tempo vou levar para abolir o consumo da carne. A forma com que ela chega em nossas mesas não nos lembra o sofrimento, a agonia, a tensão porque aqueles animais passaram.

Em várias religiões prega-se o não-consumo de carne em determinados dias ou antes de determinados rituais. Mas, e porque? Porque a carne, até que a última célula seja destruída, fica impregnada de sofrimento e outros fluídos pesados.

Como?

No livro “Todos os animais merecem o céu” tem um capítulo que fala um pouco sobre os animais que nascem destinados a morrerem para o nosso consumo. É comentado que os animais, mesmo não sabendo concretamente da morte, ficam extremamente perturbardos durante o enfileiramento dos animais antes do abate. Mesmo não vendo que os outros a sua frente são mortos. O plano espiritual explica que existem espíritos ignorantes que se alimentam de substâncias produzidas quando os encarnados ficam aterrorizados, mesmo em sonhos. Durante este processo de enfileiramento para abate, os animais, extremamente estressados, produzem estas substâncias de que os espíritos inferiores se alimentam. E esses espírito aterrorizam cada vez mais estes animais para que mais e mais substância seja produzida. Depois que os animais estão mortos estes espíritos continuam se alimentando dos fluídos restantes nas carnes, e isso se dá até que a última célula seja destruída.

Esta dificuldade em ser vegetariana, reconheço que é falta minha, mas é muito mais fácil quando se tem dinheiro suficiente para comprar outros ingredientes para o cardápio. E além disso, a falta de cooperação dos outros membros da família é fundamental. Pai, mãe, marido, filhos podem se recusar a não comer carne e aí sua força de vontade vai ser ameaçada. É importante que já se comece incentivando o vegetarianismo entre as crianças para que elas não cultivem este hábito.

Ah! Outra coisa que também é super chato para quem quer tomar esta iniciativa é o famoso CHURRASCO!!! Sempre tem alguém te conviadando para um. Melhor não ir. Ou mude o churrasco para almoço.

Os animais agradecem!!